sábado, 30 de novembro de 2013

Tintas comestiveis, receita caseira, para trabalhar com os nossos filhotes Autistas



Não deve haver criança no mundo que não goste de, com pincel na mão, escolher e misturar inúmeras cores de tinta numa enorme folha de papel, para no final mostrar, com orgulho, a sua pequena obra de arte! Confeccione as próprias tintas, envolvendo as crianças nessa actividade.












Materiais e ingredientes:


3 colheres de chá de açúcar


½ colher de chá de sal


2 copos de água


½ copo de amido de milho


Corantes alimentares diversos


Pequenos frascos de vidro com tampa




Preparação

- Junte o açúcar, sal, amido de milho e água numa pequena panela e leve a lume brando, misturando bem até se formar uma mistura espessa.

- Desligue e deixe arrefecer. Uma vez fria, distribua a mistura pelos diferentes frascos de vidro, adicione os corantes alimentares para obter as cores desejadas e agite bem para obter uma tonalidade homogénea. Guarde em frascos bem fechados.

Como criar tintas de cores diferentesAs tintas caseiras podem ser pintadas de mil e uma cores! Utilize esta tabela de forma a misturar os corantes alimentares necessários para obter uma enorme variedade.




Tinta cor-de-laranja: corante alimentar vermelho + amarelo


Tinta púrpura: corante alimentar vermelho + azul


Tinta verde: corante alimentar azul + amarelo


Tinta turquesa: corante alimentar azul + verde


Tinta castanha: corante alimentar vermelho + verde


Tinta cobre: corante alimentar vermelho + amarelo + castanho


Tinta prateada/cinzenta: corante alimentar preto + azul


Tinta dourada: corante alimentar amarelo + cor-de-laranja + vermelho






Depois de partilhar este post tive alguns comentarios, ficaram a suspeita que nem todos os corantes, se deve dar as crianças, então fica aqui o link de corantes mais saudaveis, http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/os-corantes-que-eu-nao-me-importo-que-as-criancas-consumam/




Devido aos seus ingredientes, esta tinta também pode ser usada para pintar com os dedos/mãos e não é perigosa se ingerida, por isso, é aconselhada a crianças mais pequenas também. Boas pinturas!














Fonte: http://vivernomeiodedoismundos.blogspot.com.br/2013/04/tintas-comestiveis-receita-caseira-para.html

Por Dra. Farah Mendes - Terapeuta Ocupacional às 22:17

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Relação amorosa com um autista é viável

Use o campo de comentários desta página para opinar sobre relacionamentos como o de Rafael e Linda, que dão sinais de estarem apaixonados em "Amor à Vida"

Em "Amor à Vida", Rafael (Rainer Cadete) está cada vez mais encantado por Linda (Bruna Linzmeyer) que, à sua maneira, também começou a nutrir um sentimento especial pelo advogado. Apesar da contrariedade de Neide (Sandra Corveloni), sua mãe, a autista terá apoio do pai, Amadeu (Genézio de Barros), para estreitar o vínculo com o rapaz, pois nota que Rafael desperta Linda da apatia habitual.
Tudo indica que, apesar do preconceito de personagens como Leila (Fernanda Machado), a irmã de Linda, os dois vão mesmo superar as diferenças e viver um romance na trama de Walcyr Carrasco. Nos próximos capítulos da novela das 21h.

Você acha que Linda e Rafael de "Amor à Vida" podem ter um relacionamento amoroso?

Resultado parcial
Não dá para negar que o estranhamento provocado pelo namoro entre Rafael e Linda ultrapassa as fronteiras da ficção. Ao vê-los juntos na TV, vem a pergunta: na vida real, é possível uma relação dessas acontecer e dar certo?

A dúvida é comum, afinal, os autistas vivem em um mundo particular e têm enorme dificuldade de interagir, estabelecer laços afetivos, se comunicar. Linda, por exemplo, se expressa usando monossílabos e necessita constantemente da mãe para realizar atividades diárias. Por apresentar diversos níveis e pelo fato de o autismo ainda ser objeto de estudo de especialistas do mundo todo, a doença nem sempre é de fácil detecção.

Há pessoas que descobrem o transtorno com mais de 40 anos de idade, quando percebem algum grau mais severo em um filho, por exemplo. Em alguns casos, o autismo passa despercebido, pois, em níveis mais leves, suas características são confundidas com timidez ou introversão.

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Veja cenas de "Amor à Vida"127 fotos

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Apaixonado por Linda (Bruna Linzmeyer), Rafael (Rainer Cadete) visita a jovem, mas é barrado por Neide(Sandra Corveloni). "Você não entra nessa casa", avisa. Linda percebe a presença de Rafael e se enche de alegria ao vê-lo. Mesmo com a felicidade estampada no rosto da filha, Neide manda a jovem voltar para dentro de casa. Neide bate a porta na cara do advogado, sob o protesto de Linda. "Deixa o Rafael entrar", pede a menina. No ar em 7 de novembro Divulgação/TV Globo
Para o psiquiatra Gustavo Giovannetti, coordenador do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), como cada caso tem suas especificidades, é difícil avaliar a vida afetiva e sexual de um autista sem conhecer sua trajetória, seu contexto familiar, quem e como é o objeto de seu interesse, seus progressos e suas dificuldades.

Entenda o autismo

Para compreender por que um romance como o mostrado em "Amor à Vida" é viável, primeiro, é preciso entender melhor o que é o autismo.

Trata-se de um transtorno mental do desenvolvimento humano que afeta a linguagem, a interação social e o comportamento, que tende a ser estereotipado e repetitivo.

"O autismo tem intensidades muito variáveis, que envolvem de sintomas leves, ligados à cognição social, aos mais intensos, associados com retardo mental.

Nos quadros mais graves, há a possibilidade da pessoa não desenvolver a capacidade para o aprendizado e a linguagem", explica o psiquiatra Gustavo Giovannetti.

Os sintomas costumam surgir antes dos três anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico aos 18 meses. Apatia, falta de apego (aos pais, por exemplo), atraso na fala e atitudes agressivas (inclusive contra si mesmo) são alguns dos sinais. O tratamento exige acompanhamento de um psiquiatra e medicamentos.
"A novela é uma obra de ficção, portanto, tem licença poética para mostrar seus personagens. Abordar um assunto como a sexualidade dos autistas fora de um contexto específico pode ser uma fala superficial e acabar trazendo mais confusão do que esclarecimento", diz.
Devido ainda à variedade de sintomas e de intensidade que o paciente pode apresentar, cada pessoa autista age de um jeito, é única. Suas conquistas vão depender, além de suas potencialidades, do suporte familiar e ambiental e do tratamento recebido.
"O autismo dificulta o reconhecimento das emoções, justamente pela dificuldade de compreender os sinais da linguagem verbal e não verbal. Entretanto, uma pessoa com autismo não é incapaz de sentir e poderá experimentar emoções possíveis a todas as pessoas. Porém, essas emoções serão expressadas de diferentes formas, caso a caso", diz Gustavo.
Para a psiquiatra Letícia Calmon Drummond Amorim, da AMA (Associação de Amigos do Autista), de São Paulo, não há problema nenhum em pessoas com autismo se relacionarem afetivamente com pessoas sem psicopatologia.

"Isso acontece de maneira natural, como ocorre nas relações afetivas de qualquer um. E os portadores de quadros que não apresentam deficiência intelectual grave associada podem formar uma família e ter vida sexualmente ativa", afirma.
Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/11/08/relacao-amorosa-com-um-autista-e-viavel-veja-opinioes-e-de-a-sua.htm