sábado, 29 de dezembro de 2012

Porque a psicoterapia de base analítica está indicada para o tratamento dos transtornos autísticos

INNOVER:

Porque a psicoterapia de base analítica está indicada para o tratamento dos transtornos autísticos 

Agregando seu voto de protesto aos de colegas de outras instituições, a SBPSP vem responder à série de eventos que culminaram com o fechamento do CRIA, trazendo argumentos que esclarecem o importante papel das psicoterapias de base analítica, também chamadas psicodinâmicas, no tratamento dos Transtornos Autísticos em particular e nos transtornos do desenvolvimento em geral. 

É um consenso entre os pesquisadores que o déficit central nos transtornos autísticos se encontra na capacidade de se interessar e se comunicar com os outros (intersubjetividade). A atenção por objetos compete desde muito cedo com a atenção social, assim como a preferência pelas sensações - como lamber, rodar, correr- compete com a interação interpessoal. O resultado é uma intensa dificuldade em expressar e regular as próprias emoções, gerando um círculo vicioso de isolamento progressivo. 

Mudar [ou treinar] o comportamento, ainda que isto possa trazer atitudes mais aceitáveis, não é suficiente para reformular a estrutura mental desviante. Há que investir maciçamente na criação de oportunidades de relação que ajude a criança a regular e reconhecer seus estados emocionais através das experiências emocionais com o outro. Esta é a tarefa da psicoterapia de base analítica: buscar reconhecer/inferir os estados mentais a partir da observação detalhada e sintonizada do comportamento não verbal da criança, convocar para o contato a partir do que a criança é (e não daquilo que queremos que ela seja), amplificar o movimento da criança em direção ao contato com o outro e envolver a família neste esforço de descobrir uma mente onde pode parecer existir só um conjunto de comportamentos bizarros. 

Para exercer esta função é necessário uma formação profissional específica e prolongada; tal tratamento não pode ser manualizado, já que é ajustada ao individuo que a criança é, e não a uma categoria diagnostica. 

Apesar das dificuldades inerentes a tal prática para a realização de pesquisa quantitativa de resultados, inúmeras investigações qualitativas, de estudos de caso e série de casos, mostram os resultados animadores da aplicação das psicoterapias psicanalíticas em casos de transtornos autísticos e em bebês em situação de risco. 
Texto da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Adrienne Lucas/Clínica Innover(BH)
Psicóloga com especialização em tratamentos para o autismo e outras síndromes
Contato:(31)25113013/(31)97597949.
 
 
 

Terapia(tratamento) para autista

Terapia(tratamento) para autista
Criança com autismo



Esse é um breve resumo da terapia comportamental(tratamento)l visando o bem estar e no mínimo, uma melhor qualidade de vida para o autista.
1-Investigação e avaliação da criança ou adulto.
2-Uso de técnicas para estimulçao de:
Contato visual
Linguagem
Interação
comunicação
Sensorial
Áreas de ações que considero cruciais dentro de uma abordagem de tratamento ao autismo.

  1. A criação de um constante ambiente de aprendizagem otimizado. Devido a conexões diferentes nos cérebros de crianças com autismo, elas percebem seu meio-ambiente de forma diferenciada em relação a uma criança neurotípica. Ao adaptarmos o ambiente físico e social de uma criança nós podemos criar condições que possibilitem a ela um maior nível de conforto, interatividade social e concentração.
  2. A criação de interações sociais estimulantes e dinâmicas, elaboradas a partir das metas de desenvolvimento da criança, com o objetivo de promover o desenvolvimento emocional, social e de comunicação. Estas sessões beneficiam-se do ambiente de aprendizagem otimizado para estabelecer um programa de educação social individualizado para sua criança.
  3. A facilitação da reorganização cerebral e integração sensorial através de jogos/brincadeiras e tecnologias apropriadas. Beneficiando-se dos avanços da moderna neurociência, estes métodos podem auxiliar na superação de desafios sensório-perceptuais vivenciados por muitas crianças e adultos com autismo.
  4. A adoção de um tratamento biológico para abordar desequilíbrios bioquímicos internos. As necessidades biológicas dentro do espectro do autismo variam dramaticamente desde dietas relativamente simples até complexos protocolos médicos.
  5. Relatórios das sessões
Tratamento:
Pacote semanal(3h por dia)ou
Trabalho também com um pacote mensal.
Maiores informações: Adrienne Lucas
Clínica Innover
(31)25113013/(31)97597949
 
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Uma Vitória digna de muita comemoração a todos nós, pais, parentes e amigos que lutaram muito por nosos Autistas!!

BRASÍLIA - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO 28dez2012
LEI 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012
Institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o
do art. 98 da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece
diretrizes para sua consecução.
§ 1o Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com
transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica
caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II:
I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social;
ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter
relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;
II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou
verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns;
excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.
§ 2o A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

Art. 2o São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista:
I - a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista;
II - a participação da comunidade na formulação de políticas
públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista e
o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação;
III - a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com
transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o
atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes;
IV - (VETADO);
V - o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do
espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades
da deficiência e as disposições da Lei no
8.069, de 13 de julho de1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
VI - a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações;
VII - o incentivo à formação e à capacitação de profissionais
especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro
autista, bem como a pais e responsáveis;
VIII - o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para
estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as
características do problema relativo ao transtorno do espectro autista
no País.
Parágrafo único. Para cumprimento das diretrizes de que
trata este artigo, o poder público poderá firmar contrato de direito
público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado.

Art. 3o São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista:
I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;
II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à
atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;
IV - o acesso:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a
pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns
de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o, terá direito a
acompanhante especializado.

Art. 4o A pessoa com transtorno do espectro autista não será
submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de
sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por
motivo da deficiência.
Parágrafo único. Nos casos de necessidade de internação
médica em unidades especializadas, observar-se-á o que dispõe o art. 4o da Lei no
10.216, de 6 de abril de 2001.

Art. 5o A pessoa com transtorno do espectro autista não será
impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em
razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998.

Art. 6o ( V E TA D O ) .

Art. 7o O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou
qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três)
a 20 (vinte) salários-mínimos.
§ 1o Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a
perda do cargo.
§ 2o( V E TA D O ).

Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 27 de dezembro de 2012;

191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF
José Henrique Paim Fernandes
Miriam Belchior

domingo, 23 de dezembro de 2012

Discurso de psicóloga no Domingão do Faustão deixa mães de autistas e especialistas indignados


Discurso de psicóloga no "Domingão do Faustão" deixa mães de autistas e especialistas indignados


  • Reprodução
    A psicóloga Elizabeth Monteiro comentou o caso de Adam Lanza, autor do massacre na escola de Connecticut, no programa do último domingo (16)  
  • A psicóloga Elizabeth Monteiro comentou o caso de Adam Lanza, autor do massacre na escola de Connecticut, no programa do último domingo (16)
Um comentário de poucos minutos feito pela psicóloga Elizabeth Monteiro no programa do Faustão, na TV Globo, gerou indignação em centenas de mães de autistas e especialistas no último domingo (16). Misturando conceitos de psicopatia e da síndrome de Asperger, um tipo de autismo, a declaração fez muitas crianças diagnosticadas com o transtorno ficarem com medo de voltar à escola e serem tratadas como potenciais assassinas.
O apresentador aproveitou a presença da psicóloga no programa para comentar o caso de Adam Lanza, de 20 anos, que matou a própria mãe, 20 crianças e outros seis adultos em uma escola em Connecticut, nos EUA. Logo depois de descrever características comuns a psicopatas, como a inteligência e a falta de empatia, a psicóloga disse que tinha lido que Adam Lanza era um Asperger. "O Asperger é um tipo de autismo. Não é aquele autismo tradicional, que a pessoa não faz contato e às vezes não consegue aprender. O Asperger faz contato e às vezes ele é considerado uma pessoa inteligente", declarou.
Ela foi interrompida por Faustão, que passou a questionar se esse tipo de crime não poderia ser prevenido se os pais fossem capazes de notar comportamentos estranhos nos filhos precocemente. "Tem mãe que é cega", respondeu a psicóloga, citando como exemplo o caso de Suzane von Richthofen, que matou os pais em 2002 e era filha de psiquiatra.
O psicólogo Alexandre Costa e Silva, presidente da Casa da Esperança (instituição especializada em pessoas com transtorno do espectro autista), em Fortaleza, não acredita que Elizabeth Monteiro seja tão desinformada a ponto de confundir autismo com psicopatia. "Mas o fato é que, do modo como foram feitas, em um programa de grande audiência, as afirmações dela têm potencial para causar bastante confusão", diz o especialista.
E de fato causaram. A própria Casa da Esperança recebeu dezenas de mensagens de famílias confusas e preocupadas com a repercussão do programa. Ele cita o exemplo de uma mãe que estava prestes a contar ao filho que ele tem a síndrome de Asperger, após orientações de especialistas, mas desistiu por causa da associação feita com o assassino de Connecticut.
A jornalista e publicitária Andrea Werner Bonoli, mãe de um garoto diagnosticado com autismo e autora do blog Lagarta Vira Pupa, recebeu centenas de mensagens de mães após o programa. Segundo os relatos, várias crianças que têm o transtorno ficaram com medo de ser confundidas com assassinas. Uma chegou a perguntar para a mãe, depois de ouvir a psicóloga: "Vou matar uma pessoa quando crescer?"
A autora do blog decidiu escrever uma carta de repúdio e a divulgou nas redes sociais, por não ter conseguido um canal de comunicação com o programa. A repercussão foi imensa e acabou gerando até comentários indelicados, a ponto de Andrea decidir bloqueá-los. "Dizem que é uma tempestade em copo d’água, mas a cada mensagem que eu recebo, vejo que não é."

Veja a resposta da Rede Globo sobre o ocorrido

"Como foi ressaltado pela psicóloga Elizabeth Monteiro em sua participação no programa Domingão do Faustão, suas declarações a respeito do caso de Connecticut foram genéricas. A partir das poucas e desencontradas informações que circulavam no domingo sobre o que aconteceu nos Estados Unidos, ela fez alguns comentários, pontuando que falava de forma resumida e a partir de suposições.

Em nenhum momento, teve a intenção de fazer um diagnóstico. Tão pouco afirmou que o assassino fosse portador da Síndrome de Asperger, tendo citado a doença com base nas informações publicadas sobre o caso. Fora esta citação, a fala da psicóloga centrou-se genericamente nas características da psicopatia, indicando alguns sinais que pudessem servir de alerta aos pais, sempre com o intuito de prevenir e de estimular a busca do melhor diagnóstico. Aliás, a importância da consulta a profissionais de saúde é destacada sempre em nossas coberturas jornalísticas, assim como nas campanhas institucionais de entidades do segmento que a Rede Globo veicula gratuitamente com regularidade."
Ela, que participa de grupos de mães na internet que não têm relação com autismo, ainda disse que ouviu de muitas delas que, se não a conhecessem (e, por consequência, entendessem minimamente sobre o transtorno), ficariam com medo se soubessem que o filho tem um colega Asperger no colégio.
Retratação
Tanto Andrea quanto o psicólogo da Casa da Esperança acreditam que o mínimo que a TV Globo deveria fazer era trazer um especialista para fazer esclarecimentos. Até porque, além de toda confusão, a psicóloga passou uma informação errada: ela disse que algumas pessoas com Asperger são inteligentes, quando na verdade a inteligência acima da média é um dos critérios que definem a síndrome.
Procurada pelo UOL, a emissora afirmou que em nenhum momento a psicóloga teve a intenção de fazer um diagnóstico (veja texto ao lado). E não sinalizou a intenção de consertar o mal-entendido. Já a psicóloga divulgou uma carta de esclarecimento no Facebook (veja aqui).
Declarações equivocadas sobre o autismo e sua associação com o caso Adam Lanza também proliferaram em veículos de imprensa americanos. A CNN, por exemplo, convidou um psiquiatra para falar sobre o perfil do assassino, que apontou que autistas não têm capacidade de sentir empatia e "tem alguma coisa faltando no cérebro".
A Autistic Self Advocacy Network, entidade americana especializada no transtorno, enviou uma carta de esclarecimento aos meios de comunicação sobre o ocorrido, e muitos deles entrevistaram especialistas para esclarecer o equívoco.
A questão é que, em primeiro lugar, não existe a confirmação de que Adam Lanza tinha a síndrome de Asperger. Até agora, há apenas comentários de parentes, e uma declaração do irmão do jovem – ele disse que Adam era "meio autista".
"Enquanto não liberarem a ficha médica, não é possível dizer se ele realmente tinha a síndrome, ou se possuía algum transtorno associado, o que pode acontecer", afirma o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituo de Psiquiatria da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
É natural que as pessoas tentem atribuir algum problema mental a uma atitude abominável como matar crianças inocentes. Mas o médico é categórico: um Asperger (ou "Aspie", apelido carinhoso para quem tem a síndrome) jamais cometeria um ato como o de Connecticut. "Eles são ingênuos e têm uma fixação por seguir regras e leis", conta Vadasz. "Não existe, na literatura, nenhum relato associando a síndrome a crime", enfatiza o psiquiatra, que já atendeu mais de 3.000 autistas.
Alexandre Costa e Silva, que chegou a publicar um artigo bastante esclarecedor sobre a confusão feita no programa do Faustão, faz o mesmo tipo de ponderação. "Essas pessoas são ingênuas e incapazes de malícia, e frequentemente não conseguem mentir, nem fazer nada que considerem errado."
Estereótipos
Os equívocos em relação ao autismo não são recentes. Ambos os especialistas relatam que a confusão começou com a definição feita por Hans Asperger, médico alemão que deu nome à síndrome nos anos de 1940. Ele usou o termo "psicopatia autística", mas a primeira palavra, na época, queria dizer simplesmente que se tratava de uma doença mental.
  • Pessoas com Asperger frequentemente se identificam com o personagem Sheldon Cooper,
    do seriado "Big Bang Theory", que tem inteligência acima da média e vive cometendo gafes sociais
O fato é que autismo e psicopatia são condições completamente diferentes. Um psicopata é capaz de entender com maestria a mente dos outros, a ponto de manipular, enganar e, então, roubar ou matar. Já autistas são desprovidos do que os especialistas chamam de Teoria da Mente: a capacidade de atribuir pensamentos, crenças e intenções aos outros.
Segundo Vadasz, isso não quer dizer que eles sejam antissociais – eles inclusive sofrem, pois querem se relacionar. Também não procede a ideia de que autistas não têm sentimentos.Tanto que muitos deles se casam. "O que eles não conseguem é administrar os sentimentos", esclarece o psiquiatra.
A dificuldade de ler a mente dos outros e a incapacidade de mentir "por educação", como todos fazemos, inclusive leva autistas a cometerem uma série de gafes sociais. Não à toa, os pacientes costumam se identificar com personagens como Sheldon Cooper, de "Big Bang Theory", Data, de "Jornada nas Estrelas", e Sherlock Holmes, dos livros de Sir Arthur Conan Doyle.
Por fim, é preciso considerar que o autismo é um transtorno extremamente amplo, com diferentes evoluções. Inclui desde casos graves, em que o paciente não se comunica, a outros mais leves - nos quais se enquadra a síndrome de Asperger - em que o paciente pode ser um profissional de sucesso, que vive dando palestras. Tentar resumir o transtorno em poucos minutos para um público leigo invariavelmente pode levar a equívocos.
Em um artigo no Huffington Post que também esclarece as diferenças entre autismo e psicopatia, a colunista Emily Willingham, mãe de um garoto de 11 anos com Asperger, faz pensar sobre como é delicado fazer generalizações. Ela relata que o filho, ao saber da tragédia em Connecticut, derramou algumas lágrimas e imediatamente sugeriu que fossem buscar o irmão mais novo na escola. No caminho, ele ainda disse: "Não vamos contar a ele o que aconteceu. Não é algo que ele precisa saber. Isso só o deixaria ansioso e com medo".
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/12/20/programa-do-faustao-deixa-maes-de-autistas-e-especialistas-indignados.htm

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O grande impacto no tratamento do Autismo com Óleo de Coco


 Relato de uma mãe sobre as melhoras de seu filho com o  uso do óleo de coco.

Postado em 10 de dezembro de 2012 por Pensando Revolução Moms '
Quando se trata de pesquisar tratamentos biomédicos para o autismo, eu deveria ter meu Google PhD agora. Eu tentei muitas coisas com a esperança de que tudo o que foi viria a ser a bala mágica para nós. E eu sempre prometi que se eu encontrar algo que fosse útil ou útil para o meu filho, eu iria partilhá-la muito grande e com outras mães e pais na comunidade autismo.



Então, o que deu-me tão animado que eu tenho que compartilhar com todos vocês? O óleo de coco! Eu tenho que dizer, eu estou amando as coisas e como ela parece estar fazendo um grande impacto na saúde geral do meu filho. Tem sido especialmente útil para controlar as convulsões do meu filho.
Junto com SugahTMR, eu estive pesquisando maneiras de melhorar ou aumentar a função do meu filho neurotransmissor e tem sido realmente interessado no conceito de Neurologia Funcional. Eu sempre tive o óleo de coco na parte de trás da minha cabeça como algo que eu realmente preciso olhar mais de perto, especialmente para a saúde do cérebro. Tenho cozinhado com ele no passado, mas nunca usei em uma base regular o suficiente para ver se ele seria um benefício real para nós. Em agosto passado, decidi dar o óleo de coco um realmente bom tentar usá-lo por pelo menos 6 meses a um ano, antes de dar minha opinião sobre se era ou não do benefício. O que fiz foi começar a colocar coco ralado em seu smoothie da manhã e usar o óleo de coco direto da jarra, não apenas cozinhar com ele.
Faz apenas quatro meses até agora e eu estou muito otimista sobre as mudanças que estamos vendo. Uma das maiores melhorias somente uma crise nos últimos 4 meses, sendo o último 2-1/2 meses atrás! E a boa notícia é que ele era muito leve, com duração de apenas 30 segundos e não houve fase pós ictal tempo depois. Ele foi para cima e volta para si mesmo dentro de 5-10 minutos. Normalmente, nós estávamos vendo convulsões a cada duas a três semanas e meu filho iria dormir por 30 minutos a uma hora após uma convulsão. Às vezes, ele ia dormir por algumas horas após um ataque mais sério e ser muito irritado por todo o dia seguinte. Ele ainda está tomando sua medicação anti-apreensão, mas eu estou esperançoso de que, se continuar a usar o óleo de coco com diligência, e manter-se livre de crises por um período prolongado de tempo, o nosso neurologista vai concordar com a gente para começar a diminuir a dose da medicação .
Outra melhoria emocionante e grande que também estamos vendo é o aumento expressivo discurso! Estamos começando agora palavras espontâneas em uma base diária, e às vezes ele vai colocar duas palavras juntas. Ainda ontem quando eu estava saindo de casa, ele disse: "Tchau, tchau, mãe." Isso era impossível para ele há quatro meses. Antes que ele realmente não gostou do seu dispositivo de comunicação aumentativa, agora ele vai para ele e me trazer mais pela mão, se ele quer comunicar algo comigo. Perguntei-lhe o que ele queria para o Natal deste ano, e ele felizmente digitados em Wii Fit! Eu acredito que o controle de crises aumentaram está permitindo que seu cérebro a funcionar "normalmente" e não estar sob ataque de atividade epiléptica em uma base diária.
Aqui está algumas melhorias que eu tenha observado nos últimos meses:
* Não há mais espinhas ao redor de sua boca.
* Formada evacuação a cada dia. Distensão no estômago é completamente desaparecido.
* Aumento do tônus ​​muscular. Sua força e resistência atlética melhorou. Quando ele sorri agora, eu posso ver as covinhas nas bochechas novamente. Depois de seus 12 meses tiros e sua regressão imediata, ele perdeu muito do tônus ​​muscular em seu rosto.
* O sistema imunológico saudável. No ano passado ele esteve ausente por 30 dias + devido a doença. Até agora, este ano, ele foi para fora da escola devido a doença apenas duas vezes. (Eu uso vinagre de maçã também e podemos atribuir sua saúde melhorada para isso também.)
Por que eu acho que o óleo de coco está nos dando estes grandes benefícios? Triglicéridos de cadeia média são muito importantes para o bom funcionamento de neurotransmissores no cérebro e no óleo de coco é cheio deles. Uma coisa em particular que eu descobri sobre MCTs é que eles trabalham sinergicamente com Omega-3 os ácidos gordos libertá-las dos depósitos de gordura no corpo e permitindo que eles sejam utilizados pelo cérebro de forma mais eficiente - definitivamente um soco 1-2 vencedora!
O óleo de coco tem propriedades antibacterianas, antifúngicas e anti-protozoários e anti-viral e um teor elevado de ácido láurico. Eu realmente acredito que é a limpeza de seu ecossistema interior e acalmar a inflamação, permitindo que seu corpo a funcionar melhor. No nosso caso, nós não estávamos prontos para atacar os parasitas até caminhos do meu filho de desintoxicação foram abertos e prontos para excretar o amaldiçoa desagradáveis. Sua função intestinal é o melhor que nunca, por isso estou animado para intensificar o nosso regime de remoção do parasita e começar a ver ainda mais melhorias.
Recomenda-se que as pessoas com diabetes (tipo 1 e 2) ou doença neurológica beneficiaria de até 8-10 colheres de sopa de óleo de coco diária. Agora, eu estou dando 3-4 colheres de sopa por dia. Eu estou indo para a sua ingestão e irá reportar-se e deixe tudo o que todos sabemos se estamos vendo as coisas ainda mais boas.
~ Savage

Fonte:
 http://thinkingmomsrevolution.com/im-cuckoo-for-coconut-oil/
Google Tradutor

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tratamento controverso

 Muito se tem falado da Quelação, já ouvi relatos bem positivos assim como todo tratamento para Autismo, a difícil arte de acreditar no que realmente funciona, sempre ressaltando que todo Autista é único, e hoje li esta reportagem e achei interessante repassá-la pois as vezes alguem que já passou por isso possa postar algum comentário!



03/12/2012

Tratamento controverso para autismo faz mais mal do que bem

Redação do Diário da Saúde

Tratamento controverso para autismo faz mais mal do que bem
A Dra. Tonya N. Davis afirma que o tratamento de quelação para o autismo não possui sustentação científica.[Imagem: Baylor University]

Um tratamento polêmico para desordens do espectro autista (DEA) - comumente conhecidas como autismo - não somente é ineficaz, mas pode ser prejudicial aos pacientes, alertam pesquisadores.
O tratamento, conhecido como quelação, tenta eliminar do corpo metais como o mercúrio.
Mas muitos cientistas afirmam que nunca se comprovou devidamente a conexão entre o autismo e esses íons metálicos.
A aprovação do uso clínico da quelação tem sido motivo de controvérsia entre os médicos e as autoridades de saúde há anos.
Riscos da quelação
Quelato é um composto químico que deriva seu nome do grego chele, que significa pinça, devido à forma como os íons metálicos são capturados pelo composto usado no tratamento da quelação.
Mas o novo estudo mostra que esses compostos não são inertes.
"As substâncias químicas utilizadas no tratamento de quelação têm uma infinidade de efeitos colaterais potencialmente graves, como vômitos, febre, hipertensão, hipotensão, arritmias cardíacas e hipocalcemia, podendo causar parada cardíaca," disse Tonya N. Davis, médica da Universidade de Baylor (EUA) e líder do estudo.
Em um exemplo citado na pesquisa, "uma criança de 5 anos de idade com diagnóstico de DEA morreu de parada cardíaca causada por hipocalcemia ao receber a quelação intravenosa."

Falta de sustentação científica
Em 2008, um estudo clínico do tratamento de quelação para o autismo foi suspenso devido a potenciais riscos de segurança associados com a técnica.
"A terapia de quelação representa um cenário do tipo 'carro na frente dos bois', em que a hipótese que dá suporte ao uso de quelante não foi validada antes de ser usada como uma forma de tratamento," diz a pesquisadora.
antes de ser usada como uma forma de tratamento," diz a pesquisadora.
"As evidências não sustentam a hipótese de que os sintomas de DEA estejam associados com níveis específicos de metais no corpo," conclui a Dra. Davis.




Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quelacao-autismo&id=8380